Promovendo a regularização fundiária estadual em benefício do desenvolvimento sustentável e econômico, representantes do Governo de Roraima estiveram no município de Bonfim, nesta terça-feira, 7, reunidos com a Agrift (Associação dos Agricultores Familiares Frutos da Terra). Na oportunidade, foram discutidos temas importantes do setor agro no projeto de assentamento Flor do Buriti, localizado no Km 120, da BR 401.
Em 2018, o governo firmou um compromisso de reintegração da área e realocação de 60 famílias agrícolas que ocupavam a região. “Hoje, o Estado fornece as condições de posse, regularização, habitação, suporte técnico e demais necessidades de infraestrutura para o desenvolvimento sustentável dos pequenos produtores no Flor do Buriti, que nos próximos meses também deverão cumprir algumas etapas até o recebimento do título definitivo em dezembro deste ano”, destacou Dilma Costa, presidente do Iteraima (Instituto de Terras e Colonização).
Para o secretário Márcio Grangeiro, a garantia da terra com segurança jurídica dignifica os esforços das famílias rurais e urbanas em Roraima. “A regularização fundiária tem sido um trabalho árduo, mas grandioso do governador Antonio Denarium com quem trabalha e produz economia em nosso Estado. No assentamento Flor do Buriti, a oportunidade de políticas públicas fomenta sustentabilidade, geração de renda, moradia digna e, sobretudo, segurança nutricional. A localização possibilita ainda o melhor fluxo produtivo, abastecendo a sede municipal, Boa Vista, também o mercado guianense, assegurando alimento fresco e saudável para todos”, reforçou o titular da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação).
Desde 2008, a Agrift vem desenvolvendo projetos com intuito produtivo para o assentamento que ganhou o nome Flor do Buriti. “Nossa luta tem sido árdua para continuarmos produzindo nesta região, onde no passado fomos expulsos, mas o Governo de Roraima tem garantido a resolução dos nossos problemas, articulando os processos de regularização fundiária, licenciamento ambiental, assistência técnica e orientação econômica, entendendo que o trabalho e a produção de renda são o caminho certo para vivermos com dignidade e prosperidade”, concluiu a agricultora Antônia Castro.