Com foco na exportação de mercadorias ‘Made In Roraima’, o Governo do Estado, por meio da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação), projeta a criação de um Porto Seco a partir 2023, atendendo também a recepção de cargas internacionais.

Durante entrevista para a Band, o titular da Seadi, Emerson Baú, explicou os detalhes do projeto. “Com a efetivação do Porto Seco, nosso Estado evolui sobre os tramites de logística para a distribuição de produtos no mercado local, regional e nacional. Ao mesmo tempo, a estrutura receberá toda a produção ‘Made in Roraima’ sendo acomodada em containers para exportação”, destacou.

E somando com a Agroindústria roraimense, o Porto Seco deverá fomentar mais emprego e renda reforçando a economia estadual, avaliou o secretário. “O Governo de Roraima tem trabalhado seriamente o interesse produtivo, estabelecendo estruturas com a Amazônia e o mercado internacional. Com o funcionamento do Porto Seco, a demanda logística de cargas e passageiros evolui em nosso Estado. E na agroindústria, o processamento de grãos, carnes, frutas e demais produtos ganham facilidade de distribuição nos mercados”, concluiu Baú.

PORTO SECO

Um porto seco ou estação aduaneira é um terminal intermodal interno diretamente conectado por uma rodovia ou ferrovia a um porto marítimo, operando como um centro de transbordo de carga vinda do mar para destinos interiores.

Além de sua função no transbordo de carga, os portos secos também podem incluir instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias e manutenção para transportadores de carga rodoviária ou ferroviária. A localização dessas instalações em um porto seco alivia a competição por armazenamento e espaço alfandegário nos portos marítimos.

Um porto seco pode acelerar o fluxo de carga entre os navios e as principais redes de transporte terrestre, melhorando o movimento de importação e exportação, movendo os processos demorados de contêineres para o interior, longe de portos marítimos congestionados.